Intercâmbio ou imersão?
Te contamos como pode ser incrível uma experiência no inglês sem sair do Brasil.
No dicionário diz:
Viagem (vi·a·gem) sf.
1.Ação ou efeito de ir de um lugar a outro.
2.Percurso efetuado.
3.[figurado] Experiência capaz de alterar as percepções sensoriais, provocada pelo consumo de entorpecentes e/ou pela ação de alucinógenos.
Eu acrescentaria mais um significado:
4.Ato ou efeito de conhecer lugares por meio do olhar atento de outras pessoas, que compartilham suas experiências e um mundo de possibilidades.
Este mês atrasei um pouco a minha presença aqui no blog por um bom motivo: queria terminar todas as minhas viagens literárias que estavam na fila de embarque para compartilhar com vocês as leituras que me fizeram colocar o pé na estrada sem sair do lugar!
São dicas de livros de todos os tipos: um mix de autores famosos, autores independentes, brasileiros e estrangeiros. Escolha aquele que você mais curtir e boa leitura, ou melhor, boa viagem!
Eu adoro este livro! Já li 2 vezes. A primeira foi a versão editada e alterada da primeira publicação. A segunda foi a versão do manuscrito original de 1951, uma versão sem filtros do romance do escritor estadunidense Jack Kerouac, e que apresenta os personagens com nomes originais. Considerada a obra-prima do autor, o livro, de inspiração autobiográfica, descreve as viagens de Sal Paradise (Jack Kerouac) e Dean Moriarty (Neal Cassady) pelos Estados Unidos e México.
A obra mostrou para o mundo aquilo que ficou conhecido como a "geração beatnik" e fez com que Kerouac fosse considerado um dos mais controversos e famosos escritores de seu tempo – embora rejeitasse o título de "pai dos beatniks". Coloque o pé na estrada com este livro, conheça um outro lado e uma outra época dos Estados Unidos.
Se quiser testar o seu inglês, vale ler o livro no idioma original, mas anote as expressões para buscar o significado dentro do contexto das histórias contadas.
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Além de relatar as viagens do casal, o livro é uma verdadeira lição sobre compromisso, coragem, respeito e oportunidades. Eles decidiram se aventurar pelo mundo e após milhares de quilômetros superados, criaram um modelo de negócio diferenciado.
Passarem por diversos apertos e imprevistos, mas descobriram que, quando você entrega algo para a estrada, a estrada retribui de uma forma ainda mais surpreendente. Com certeza este livro também vai inspirar a estrada da sua vida.
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Um brasileiro dando a volta ao mundo de bicicleta em tempos que ainda não dava para contar os mapas em tempo real do celular. Que as poucas comunicações que fazia com a família e amigos era por cartas ou ligações rápidas, e se desse, em poucas exceções, um e-mail. O sonho de viagem de Olinto era, a princípio, rodar de bike pela Europa.
Durante a viagem este sonho cresceu e nasceu o começo de uma incrível volta ao mundo. O mais legal de acompanhar sua jornada de bicicleta é ver como o mundo recepciona este tipo de viajante. Como tudo torna-se mais intenso e com dimensões ainda maiores das que imaginamos em viagens convencionais de turismo ou trabalho.
Claro, não posso deixar de mencionar o quanto é interessante notar como um cara que mal falava o básico de inglês e espanhol no começo da viagem, com a imersão em diversas culturas, passou a se comunicar nos mais diferentes idiomas e às vezes até por meio do silêncio, apenas com gestos e muito respeito pela cultura do outro.
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O autor português que optou por pela profissão de viajar pelo mundo e escrever sobre ele, já publicou diversos livros sobre os lugares em que esteve, mas neste livro em especial, aproveitando das conversas e das pessoas que passaram em seu caminho, ele relata alguns fatos e reflexões para completar sua felicidade com as viagens que nunca fez.
Vale aproveitar cada um dos capítulos, que não precisam de uma leitura cronológica – escolha a ordem que preferir e dê o primeiro passo para uma viagem interna e modificadora em diversas reflexões. E é como ele mesmo diz: “não importa onde te leva a viagem, mas sim o que ela faz de ti”.
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Este é outro que li 2 vezes. Nele, encontramos uma jornada a uma ilha grega em busca da vida plena. Não plena no sentido de riqueza material, mas no sentido do próprio estado de espírito e de como lidar com a passagem do tempo, a idade que chega para todos e as oportunidades que a vida oferece. Uma viagem que aproxima a filosofia da vida cotidiana com a mentoria de Epicuro, filósofo grego que passou os dias para entender os caminhos que conduzem à felicidade.
O motivo d’eu ter lido duas vezes? Também comecei a buscar na filosofia uma melhor maneira de viver a vida, acabei me perdendo em outros caminhos filosóficos e depois voltei para reler e apenas acompanhar a viagem que o autor iniciou.
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O Guilherme é o cara que me fez ver a verdade nua e crua sobre um viajante. Descobri a diferença de ter um olhar de turista e o de um viajante de verdade. E foi neste livro também que descobri que sempre tive a vontade de conhecer lugares que eu nem sabia que existiam.
Acompanhe a viagem pelos países que não existem – pois ainda não foram reconhecidos como tais – e surpreenda-se com os contextos históricos que poucos são capazes de passar com tanta clareza, e com o que ele viu além do que um simples turista vê.
O autor fala também sobre como viajar por países com reconhecimento limitado e que buscam reconhecimento e respeito.
Para mim, este livro somou também com lugares que ainda desejo conhecer de verdade e quando isso acontecer, espero que já sejam reconhecidos da forma que sempre buscaram.
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Espero que confiram pelo menos algum destes livros e descubram uma nova possibilidade de viajar: pelas histórias de outros viajantes!
E é claro, espero que estes livros riquíssimos em informações inspirem suas próximas trips pelo mundo a fora!
Postado em 03 de Feb de 2020.
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