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Essencialmente, todo mundo já ouviu falar sobre o 4 de Julho.
A maioria das pessoas conhece a história: comemorar o dia em que a então colônia Americana se separou da Inglaterra e se tornou um país independente.
Praticamente todos os países das Américas têm uma história semelhante que se tornou mais mitológica do que factual. Há muito mais na história da independência do que é falado.
Durante muito tempo, muitos dos americanos se consideravam ingleses e até se orgulhavam de fazer parte do maior império mundial. As coisas começaram a mudar depois da Guerra da França e dos Indígenas Nativos Americanos, onde a França e os índios lutaram contra a Inglaterra pela posse da terra das Américas.
Embora a Inglaterra tivesse ganho com folga, foi uma guerra muito longa e prolongada que custou muito à coroa Inglesa. Para compensar o custo perdido, a coroa decidiu começar a taxar os americanos.
Imediatamente houve um motim. As pessoas começaram a se revoltar e assediar os coletores de impostos. Um grito de guerra de "Nenhuma tributação sem representação" veio do povo americano. Durante os tumultos, os soldados britânicos foram incitados a atirar contra uma multidão e mataram 5 americanos.
Depois que uma resolução para a independência foi aprovada pelo Congresso em 2 de julho, o documento foi redigido e revisado para ser a nova Declaração de Independência, aprovada em 4 de julho de 1776. Sabendo que não havia como voltar atrás, Benjamin Franklin disse a seus colegas: "Agora, devemos unir-nos."
John Hancock foi a primeira pessoa a assinar o documento - iss inclusive virou um coloquialismo americano, sempre que precisamos da assinatura de alguém, pedimos o seu “John Hancock”.
Muitas pessoas pensariam que, uma vez que este documento fosse assinado, todos estariam desfilando nas ruas, vibrando a independência, mas a reação do público foi decididamente mista. Muitas pessoas queriam ficar na colônia da Inglaterra. Alguns cidadãos ficaram tão felizes que derrubaram uma estátua do rei George, derretendo-a e transformando o metal em balas.
Houveram brigas nas ruas entre separatistas e não-separatistas. Todas as colônias tinham representantes do estado, exceto Nova York. Representantes da Pensilvânia, Carolina do Sul, Delaware e Virgínia não quiseram assinar, mas o fizeram em uma demonstração de união.
A tradição de celebrar o 4 de julho começou no ano seguinte à assinatura da declaração e continua até hoje. Uma música comum que é tocada é "Yankee Doodle", que originalmente era um conceito britânico que zombava da falta de civilidade dos americanos.
As famílias vão a parques públicos e preparam seus pratos americanos favoritos, como cachorros-quentes e hambúrgueres, enquanto seus filhos jogam futebol (americano) ou basquete. Os desfiles começam de manhã nas principais cidades e as noites terminam com espetáculo de fogos de artifício. Fogos de artifício são regulados em cerca de metade dos estados, mas esses regulamentos são frequentemente ignorados.
Detroit e Windsor, no Canadá, separados por uma fina faixa do lago Erie, fazem uma celebração conjunta para celebrar o 4 de julho e o Dia do Canadá (1º de julho).
As Filipinas, que costumavam ser um território americano, celebram o seu próprio 4 de julho quando deixaram de ser um território americano em 1946.
Em 4 de julho de 1826 os dois últimos homens que redigiram a declaração de independência, John Adams e Thomas Jefferson, faleceram .
Postado em 04 de Jul de 2019.
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